Autodescontrolo

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Googladas

Chegaram aqui através do google com as seguintes keywords:
  • boazonas e
  • a mente feminina;


Lamento, mas não podiam ter vindo mais ao engano. Das primeiras nem vê-las. E a mente feminina, continua um grande mistério para mim, tipo os OVNIs, o monstro do Loch Ness ou o continente desaparecido da Atlantida.

Carnaval!


Preciso de inspiração... já! Necessito de arranjar uma ideia para me mascarar logo à noite, algo simples, engraçado, rápido e barato. Já sei... vou de palhaço e só preciso de um elástico! :P

Declaração

Declaro a minha total incompetência para escrever sms's. Não consigo espremer aquilo que quero dizer, nem organizar as minhas ideias nos tais X caracteres, e manter uma conversa então é quase impossível, pelo menos para mim.

Começo quase sempre por escrever normalmente o que quero dizer, quando vejo que o sms já acabou, volto para trás para começar a abreviar as palavras, quando já tenho espaço e volto para escrever esqueci-me do que queria escrever e se me lembro recomeço a escrever sem abreviar, como me falta espaço volto para trás a abreviar... já começam a ver o filme, certo?

Um dia destes peço umas aulas ou um curso rápido a um adolescente qualquer.

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Menu para hoje: Muitas horas de comboio

Vou lanchar a Lisboa, alguém quer vir? Não é verdade, mas quase. Vou depois do almoço, ainda volto hoje e não estarei lá 2 horas sequer. O frio na barriga por causa da entrevista ainda não começou, espero que a longa viagem de comboio me anestesie o suficiente para não ficar nervoso e espero não me perder e dar com o sítio a tempo e horas.


PS: A todos um bom fim de semana!

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Agenda

Durante vários anos tentei manter uma agenda, sempre sem sucesso. Este ano voltei a tentar mas com algo diferente:



Desde fins do ano passado que a Moleskine (small) me acompanha, o que perfaz um recorde absoluto de 2 meses de uso, o meu máximo era de 2 semanas.

Não sei porque é que estou a conseguir manter a agenda, se é por ser a Legendary Moleskine, se é por ser tão elegante e discreta, se é por ser funcional, se é por estar na moda, se é por não querer desperdiçar o exagero de dinheiro que dei por ela, se é por isto tudo ou se é apenas porque gosto do livrinho preto. O que interessa é que tenho e uso uma agenda, agora se ando mais organizado, mais eficiente e menos esquecido, isso é outra história.

Aparências

O comboio estava parado e ainda a encher, no agrupamento de 4 bancos do meu lado estava apenas uma senhora sentada. Chega um gajo com um cabeleira preta farta, ondulada e desgrenhada, bigode e pêra também fartos e pretos, blusão de pele preto meio coçado, sweat preta, cinto de metal luzidio numas calças preta apertadas até aos tornozelos que se encontravam com umas botas pretas de biqueira redonda e alta, tudo isto complementado com uma mochila também preta. Todo o visual era "metaleiro" e de certa forma agressivo. Dirige-se à mulher dizendo "Dá-me licença, por favor?", isto com o tom de voz mais suave, moderado, coloquial e educado que conseguirem imaginar. As aparências iludem....

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Espertezas

Quem é que se lembraria de fazer um comando para uma televisão em que o botão vermelho tira o som e o botão verde desliga o aparelho? Ao gaijo que se lembrou disso que faça o favor de verificar se não é daltónico pois à custa dele a minha televisão fica invariávelmente ligada e sem som.

Sei lá

Estou mais uma vez com uma daquelas insónias, ou melhor estou com muito sono devido à insónia (podem ver o meu estado actual por esta frase).
Tinha uma data de coisas sobre as quais resmungar, mas o sono é tanto que não dá. Vou a uma entrevista a Lisboa para um possível emprego e também vejo alguns esforços no sentido de eu ficar cá no Porto, brevemente vou ter de decidir algumas coisas e é uma óptima oportunidade para errar e para aprender. De qualquer forma parece-me que mais uma vez vou mudar de cidade.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

O último fôlego

Ele tinha tomado a decisão, tinha de se afastar completamente para não se magoar. O namoro tinha acabado porque ela já não sentia o mesmo por ele, e não conseguia tentar manter uma amizade quando ainda tinha sentimentos por ela. Combinou um café, ela apareceu à hora marcada e ele tinha um nó na garganta do tamanho do mundo. A conversa de início demorou a engrenar e as trivialidades foram surgindo. Do café nada desatou. Ele sugeriu um passeio a pé pois precisava de ar e a conversa não surgia, hvaia demasiada gente ali. Saíram, os primeiros passos bem como os primeiros minutos foram dados em silêncio enquanto ele preparava as palavras, não as certas mas as necessárias. Ele respirou fundo e enquanto as lágrimas se começavam a formar nos seus olhos disse-lhe que não podia voltar a vê-la, que se iria afastar e que hoje seria o adeus, pelo menos enquanto a presença dela o magoasse. As lágrimas começaram a correr e continuaram a andar em silêncio. Ele olhou para a cara dela e ela tinha um sorriso na cara e os olhos a brilhar, ficou confuso e destroçado.

Ela disse que compreendia, afinal já não eram namorados e se tinha de ser assim que fosse. Mas continuava a sorrir. Se ela ao menos sentisse o quanto o estava a magoar. Ela sugeriu que fossem a qualquer lado. Ele assentiu e enquanto ele via-se livre das lágrimas dirigiram-se ao carro. A conversa foi decorrendo desta vez sobre os sentimentos e sobre tudo o que os unira. Era ela que conduzia e ele nem percebia para onde se dirigiam. Quando percebeu que não conhecia o percurso saí-lhe da boca um som mudo de espanto. Perguntou-lhe onde iam, ao que ela respondeu que veria daqui a nada. Ele achou estranho, não tinha combinado um café com ela por um motivo de alegria.

Quando chegaram ele já sabia onde estava, ela estacionou o carro e ele perguntava-se porque estavam ali. Sairam do carro e perguntou-lhe porque estavam ali, ela disse-lhe que lhe apeteceu e decidiu seguir os seus desejos. Continuava sem perceber e desconfiou que ela também não sabia o que estava a fazer. Decidiram tirar os sapatos, assim que pousou os pés sentiu a areia fria. O cheiro a mar e a algas invadiu-lhe as narinas e a lua debutava pouco acima da linha do horizonte. Aquela situação toda soava-lhe a cliché, no entanto decidiu ir com as ondas e seguir o que sentia e o que queria. No rosto dela apenas se via o sorriso e o brilho nos olhos. Começaram a andar pelo areal e toda aquela estimulação de sentidos fazia-o sentir vivo. Daí até começarem os jogos foi um pequeno passo. O toque, o empurrão, o agarrar, o atirar a àgua, o perseguir. A dada altura tinham areia em tudo o que era lado, estavam ofegantes e encharcados por tudo o que era lado. Já era bastante tarde, na realidade já era o dia seguinte, e a maré estava a subir, como tinham andado bastante corriam o risco de ficarem presos.

Foram para o carro e assim que lá chegaram tiveram uma surpresa, a chave havia sido perdida. Era impossível voltar a encontrar a chave. Depois de consideradas as opções tinham que incomodar alguém para buscar uma segunda chave, ele conhecia um amigo daquela zona. Duas horas depois, após incomodar um amigo e uma desculpa esfarrapada, voltavam para o carro e seguiaram para casa.

Quando o deixou, ele perguntou-lhe se queria subir e tomar alguma coisa. Ela disse que sim ao que ficou bastante supreendido. Entraram, ofereceu-lhe chá e bolachas. O silêncio e os olhares incomodos que tão bem conheciam predominaram. Depois começaram a conversar acerca do que se tinha passado. A determinada altura ela disse, se falassemos menos e fizessemos mais, ele não aguentou, abraçou-a e de seguida beijou-a não encontrou resistência. Os sentidos acumulados durante a noite dispararam e ansiavam pelo corpo um do outro. As roupas molhadas e cheias de areias cairam. Existia uma liberdade que nunca tinham sentido, apenas existia a entrega pura e total aos corpos nús e aos seus desejos. Livres era como se sentiam. Terminaram abraçados e ofegantes como tão bem conheciam. Milhares de coisas passavam pela cabeça dele, mas a que mais se destacava era o que queria dizer aquilo? Ela após algum tempo decidiu que ia embora, não queria passar a noite com ele, ou melhor queria, ou melhor não fazia ideia mas queria ir embora e foi.

No dia seguinte ele ia embora, iam ficar afastados durante todo o verão depois do que tinha acontecido. Ele foi cheio de coisas na cabeça e em confusão total. Um dia depois recebeu uma mensagem cheia de pontos de interrogação, ele nada respondeu. Ele sabia que se tivesse ficado lá ou que se recomeçasse a falar com ela, eles teriam voltado. Mas não o fez, era isso que desejava mais que tudo, mas não o fez. Queria que ela esfriasse as ideias, que pensasse bem no que queria e no que sentia pois não era numa noite que tudo seria emendado e o sentimento voltaria. Doeu-lhe muito e todo ele foi coração. Desesperou muito e chorou ainda mais depois disso. As feridas demoraram muito tempo a cicatrizar, sabe que já não a ama mas desconfia que uma ou outra ferida ainda não cicatrizou completamente.

Ainda hoje se pergunta, o que foi aquilo...

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

A lição de hoje

  • Uma massagem ao ego logo de manhã sabe mesmo bem, especialmente quando o ego anda bastante ausente.
  • A massagem ao ego apesar de apreciada não melhora em nada a proposta apresentada.
  • Que moca de sono, estou quase a bater com a cabeça no teclado. A noite é para dormir, tenho de me lembrar disto.

Ir a qualquer lado

O fim de semana foi atípico, especialmente o domingo. Passei a tarde e noite de domingo a ir a qualquer lado e a conversar com o V. e a F. e gostei muito. Uma conversa mais franca, sobre vários temas, mais aberta e sem receios sobre experiências pessoais, aprendi muito com ambos pelas opiniões que têm acerca das coisas tão diferentes das minhas e pelas experiências que viveram. Consegui falar de experências minhas em vez de tentar falar no geral a falar de mim, e sem receio de julgamentos. Fiz algumas perguntas que ruboresceriam qualquer um, mas saíram com naturalidade e as respostas também. Foi uma tarde muito bem passada como há muito eu não tinha.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Frustrações

Tomar decisões sem ter os dados todos é que me lixa. Por este andar ainda vou parar a Lisboa.

Mito urbano

Um café curto não é mais forte do que um café comprido!

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Resmungo de uma sexta-feira que teima em não chegar rápido a logo à noite*

Existe uma relação inversa entre aquilo que eu digo e aquilo que as pessoas acham interessante, só assim posso explicar o facto de me ignorarem.

* Ou ainda, um título estupidamente grande para um post com um conteúdo de tal forma abusivamente sem o dito, que estar perfeitamente quieto e imóvel seria socialmente mais aceitável e até visto com algum apreço.

Fragmentos

Ontem no meio de um café, o V. pergunta à F., "Tens uzo?", ela responde, "Tenho.", e eu desato a rir que nem um perdido.

Mais vantagens de andar de metro

Já na semana passada tinha reparado nela no metro, nesse dia não usava óculos escuros e os olhos dela pouco podiam esconder. O engraçado nela, e que me despertou completamente a atenção, é que de vez em quando sorria sem motivo aparente e sem que o pudesse controlar. Esta semana descobri que sai no mesmo comboio que eu, embora não saiba onde entra, porém agora vem de óculos escuros o que tira alguma piada à coisa. Como em dois dias seguidos avançamos para a paragem do metro a curta distância um do outro, ela seguia na frente e com pressa, também descobri que ela tem uma forma muito engraçada de andar, pois os pés dela avançam tão decididos que o resto do corpo não sabendo muito bem como lidar com essa emancipação limita-se a tentar acompanhá-los na decisão falhando redondamente. Deduzo que os saltos altos também tenham algum impacto na equação e que aqueles movimentos engraçados sejam apenas resultantes dos protestos pés.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Leituras e tal

Depois de José Rodrigues dos Santos, Terry Pratchett é o senhor que se segue com as suas "Pirâmides". Já li pelo menos uns 5 livros, ok 6 se contarmos o "Bons Augúrios" escrito a meias com o Neil Gaiman (ele escreve bem, mas o sobrenome dele...), acho-os fantásticos, inteligentes, divertidissimos e muito imaginativos (se uso mais destes hiper-adjectivos ainda pareço uma tia a falar) e se eu um dia num futuro mesmo longínquo escrevesse um livro gostava que fosse assim (perceberam agora os adjectivos).

Esta entrada faz parte daquele tipo de entradas que qualquer blog deve ter, e que pretende demonstrar que o gaijo que o escreve até lê umas coisas.

Erros em eneplicado

Cometer um erro uma vez, é normal. Duas vezes, não é normal mas é aceitável. Três vezes, é abuso e denota uma certa falta de discernimento Pavloviano. Quando chega à quarta vez e por aí em diante começo a achar que em relação a esse aspecto em particular devo ser ligeiramente masoquista.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Codex 632

Acabei o livro ontem e tão cedo isto não me sai da memória...

Parou de comer e fitou-o com uma expressão insinuante. «Sabe qual é a minha maior fantasia de cozinheira?»
«Hã?»
«Quando um dia for casada e tiver um filho, vou fazer uma sopa de peixe com o leite das minhas mamas.»
Tomás quase se engasgou com a sopa.
«Como?»
«Quero fazer uma sopa de peixe com o leite das minhas mamas», repetiu ela, como se dissesse a coisa mais natural do mundo. Colocou a mão no seio esquerdo e espremeu-o de modo tal que o mamilo espreitou pela borda do decote. «Gostava de provar?»
Tomás sentiu uma erecção gigantesca a formar-se-lhe nas calças. Incapaz de proferir uma palavra e com a garganta subitamente seca, fez que sim com a cabeça. Lena tirou todo o seio esquerdo para fora do decote de seda azul (...). A sueca ergueu-se e aproximou-se do professor; em pé, ao lado dele, encostou-lhe o seio à boca. Tomás não resistiu. Abraçou-a pela cintura e começou a chupar-lhe o mamilo saliente.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Como começar um dia

Acordar e despachar-me. Pegar no carro, ir até a estação de comboios e encontrar um lugar para o carro mesmo fixe. Sair do carro e encaminhar-me para a estação. Click! e aperceber-me que não tinha a carteira comigo. Voltar para o carro, procurar a carteira no carro e não encontrar. Começar a mentalizar-me que vou perder o comboio e que só vou no seguinte. Ir a casa, chegar ao quarto e aperceber-me que também não estava lá. Desconfiar que a carteira é marota e que deve ter fugido para um sítio mais óbvio. Volto para o carro, procuro para lá do passageiro e encontro-a. Olho para o espelho retrovisor e penso "Pato!". Dirijo-me novamente a estação, lugar para estacionar é que não e toca a estacionar em cascos de rolha. A caminho de estação ver um... dois... três... lugares para estacionar bem pertinho da estação que não estavam lá. Apanhar o comboio com mais sol que o habitual. Passar a viagem toda a levar pontapés nos joelhos de um puto que estava sentado à minha frente e começar a achar que este dia promete...

Dor de coto

Humpf... Aproxima-se um daqueles dias de dor de cotovelo, a minha sorte é que calha a meio da semana , como o tempo livre já é muito pouco nesses dias, vou fazer questão que seja ainda menos e não vai fazer muita mossa. O que vai ser difícil ignorar mesmo vai ser a televisão e a porra das montras, acho que vou hibernar até ao dia seguinte.