Autodescontrolo

terça-feira, janeiro 31, 2006

Constatação do óbvio

Sabem aquela treta do "é dos carecas que elas gostam mais"? De certeza foi algum careca que inventou a ver se pegava, porque é uma verdadeira treta. Mas é uma ideia de génio porque se pegasse...

ps: oopps... acho que me descobriram a careca.

O meu horóscopo segundo o Destak

Amor: Coloque um ponto numa relação que não lhe está a dar compensação.

Mas qual relação? Não gosto nada de não acertar naquilo que eles dizem.

Saúde: Mantenha o equilíbrio emocional.

Manter algo que não existe...

Dinheiro: Esteja atento às suas finanças.

Eu estou atento, mas elas é que não crescem sozinhas. Já estou é a ficar com fome e um bocado farto de olhar para o estrato da minha conta bancária.

Pequena história

As minhas mãos estavam pousadas no volante, o pé no acelerador e olhava para a estrada mas os meus pensamentos não a acompanhavam. A pergunta que insistentemente desviada a minha atenção da estrada era "Porque é que sou tão diferente? Ou porque é que eu tenho a mania que sou diferente?" Estas perguntas circulavam uma e outra vez na minha cabeça, bem como momentos em que essas características foram mais evidentes.
Sempre fui assim desde miúdo, os meus pais nunca foram particularmente carinhosos comigo mas sei que gostam muito de mim, nunca tive muitos amigos e passava muito tempo sozinho. Isso nunca me incomodou, até porque nunca pensei muito sobre isso.
Até que chegaram as hormonas e passei a olhar para as gajas com outros olhos. Embora olhasse muito e convivesse com algumas delas nunca houve nenhuma delas que realmente me despertasse a atenção. Os anos foram passando e todos os meus colegas já tinham tido encontros mais imediatos e mais ou menos duradouros. Comigo era sempre aquela questão, faltava qualquer coisa, se não gosto mais vale estar quieto. Como é que eu sabia disso sem nunca sequer ter experimentado. Não faço ideia, acho que nunca quis o suficiente para realmente tentar, o meu gene Y devia vir com defeito de certeza!
Depois veio a universidade e finalmente um *click* e então entrei de cabeça, custou não foi fácil mas lá consegui o que queria, ela. Como nada dura para sempre, 4 anos depois as coisas tremeram e o meu mundo desabou, demorei muito a recuperar, mesmo muito porra, eu gostava mesmo dela.
A vida foi andando e mais de 2 anos depois já devidamente curado ninguém se avizinha no horizonte e nunca mais tive ninguém. É nesta altura que eu penso que o meu gene Y devia estar a trabalhar, não sei a impelir-me para andar atrás de toda e qualquer gaja, mas não. Penso nisso muitas vezes, "e se tentasses" mas depois vem lá a vozinha do interior "mas não gostas", e penso "e depois", e o que acontesse "nada!".
Sempre que ouço as mulheres queixarem-se da infidelidade dos homens e de correrem atrás de toda e qualquer mulher apetece-me rir, não quero muitas quero apenas uma, mas se calhar tenho de experimentar muitas (já pensei nisto milhares de vezes, o problema é mesmo pensar).
Os meus olhos voltam lentamente as estrada e as minhas mãos ao volante, está quase na minha saída da auto-estrada. "Cruz" diz a tabuleta.

Os mistérios insondáveis da mente feminina







Qual foi a parte da palavra "insondáveis" que não perceberam?

segunda-feira, janeiro 30, 2006

118

Ontem não dormi nada de jeito e de uma forma irritante desde há cerca de duas ou três semanas teimo em acordar cerca de meia hora (às vezes mais) mais cedo que o despertador (como se já não bastasse acordar tão cedo). Tenho de arranjar um esquema qualquer de informar o meu corpo que dormir e estar no quentinho é bom, e evita o meu estado zombie diário.

Técnica Zen

Sabem aquela cena de comer chocolates para compensar a falta de sexo? Resulta perfeitamente e sabem porquê? Porque fico tão cheio e enjoado de tantos chocolates que como que o meu cérebro não consegue sequer pensar em sexo.

Ooopps!!!

Falta de sexo? Não, até porque eu já nem sei o que isso é!

Sudokus para o resto da vida

Estes senhores dizem que:
There are 6670903752021072936960 Sudoku grids

E eu acredito. Acho que ninguém vai ter falta de Sudokus para fazer.

Há coisas em que vale a pena crescer

Já há muito tempo que não me sentia tão incomodado com uma situação como ontem. Algo que recordo tipicamente dos meus tempos de criança, os segredos ditos aos ouvidos sobre terceiros devidamente presentes, os segredos ao ouvido devidamente substituídos por tecnologia de ponta. Sabia que na conversa que decorria falavam de mim e tenho quase a certeza que sabia do que falavam (dos meus pretensos sentimentos e das minhas supostas intenções). Agora depois de ter pensado sobre o assunto devia ter-me levantado e saído em vez de tentar ignorar a situação.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Ora deixa lá ver então se ela sabe escrever sexo...

Vão lá ler sobre sexo que está mesmo muito bom.

Sobre as mulheres

Uma das coisas que mais gosto no facto de vir de comboio e de metro é poder observar as mulheres e imaginar como seria meter conversa com esta ou com aquela. As que mais me chamam a atenção não são necessáriamente as mais vistosas ou em linguagem mais comum as boazonas (não vou ser hipócrita e dizer que essas não têm qualquer impacto em mim), mas aquelas que por um motivo ou por outro têm algo que as diferencie, o olhar e o sorriso (alguns lugares comuns), a forma como baixam os olhos em direcção ao chão, o facto de estarem a ler banda desenhada (algo invulgar entre o sexo feminino) ou outra coisa qualquer que me chame a atenção. Meter conversa é que fica só pela imaginação, nessa parte sou aquilo a que se pode chamar um gaijo de imaginação pró-activa e de acção nula.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Aquela vozinha interior

Acho sempre que estou a perder.

hummm... onde é que eu já ouvi isto?

quarta-feira, janeiro 25, 2006

O que faz? Sou Blogger profissional!

Existem pessoas que neste momento conseguem ganhar a vida a escrever blogs. Para além de achar isto espantoso interrogo-me acerca da sua exiquibilidade cá no rectângulo, especialmente se for escrito em português o que reduz drásticamente a quantidade de público alvo.

terça-feira, janeiro 24, 2006

Reminiscências da viragem do ano

A medida que o tempo vai passando vou questionando as minhas opções e a forma como sou. E isto porque já faz tempo de mais que estou sozinho e já não o faço por opção. E então o que é que se passa? É esta a pergunta que necessita de uma análise profunda e cuja resposta pode ser muito difícil mas necessária.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Um belo lanche

Fogaça
+
Chá

Que melhor lanche posso pedir em pleno dia laboral?

terça-feira, janeiro 17, 2006

Porque tudo tem dois lados

Apanhado

Parece que tenho um estilo de escrita que pode ser reconhecível. Mas pensando bem, eu também tenho quase a certeza que seria capaz de reconhecer a escrita de certos bloggers que acompanho diariamente ainda que aparecesse descontextualizada.

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Vícios


Desde Lost in Translation que a Charlotte roubou o amor platónico que há em mim. A Scarlett essa, passou a mulher de culto.

(tenho a certeza que tinha mais qualquer coisa interessante para dizer, mas entretanto foi-se, pensando bem, foi mais uma desculpa para colocar uma fotografia da Scarlett neste tasco, ah... aquele olhar maroto)

Queixumes

Aparentemente este blog vai tornar-se num depósito de queixumes, se ao menos eles ficassem aqui e não dentro da massa cinzenta.
A minha vida é neste preciso momento (10:58 da manhã) um novelo de coisa nenhuma. Eu ia passar a explicar a expressão, mas nem eu sei muito bem o que quero dizer com isto, coisa boa não é de certeza.
Parece que cada frente de batalha em que divido a minha vida está sempre perdida ou em vias de ser uma derrota colossal. A única que parece estar a safar-se é a minha vida profissional, mas mesmo essa existe sem qualquer estabilidade e sem que eu possa no final do mês ter algum dinheiro pois as contas comem-no todo (é verdade, eu pago os meus impostos, e doí!).
Um dos outros campos de batalha, a minha vida sentimental, é inexistente. O meu coração como grande cabeça dura que é teima em não deixar-se conquistar por quem quer que seja, enquanto eu vou sentindo um grande vazio e a falta de alguém que preencha com alguma cor a minha existência algo cinzenta.
Mas não é só isso, em outros campos de batalha não estou melhor, um objectivo que tenho vindo a falhar ano após ano desde há uns 3 anos para cá parece um espinho preso num pé que me impede de caminhar em frente, se por um lado impede-me de ter a tranquilidade há muito desejada, por outro impede-me progredir profissionalmente. A única coisa que eu precisava era de alguma motivação e capacidade de concentração que parece ter desaparecido com o vento desde há uns anos para cá. Além disso eu sou perito em adiar as minhas tarefas e encontrar desculpas para não as fazer (devia de fazer disto um emprego).
Ou seja no meio desta choraminguisse toda (que ainda podia se mais) não se aproveita nada... por isso sigam em frente, aqui não há nada para ver.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Bater no fundo

Acabei de receber lições sobre as mulheres do meu afilhado de 10 anos. E eu que achava que não podia descer mais baixo.

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Despedidas que custam

Era pequeno, reguila, brincalhão, curioso, rufia, mimado, descarado e lamento que a sua vida tenha sido tão curta e a morte tão brusca. Até sempre amigo felino.

Viagens de comboio

As viagens de comboio que faço todos os dias são cansativas, no entanto gosto de as fazer. Gosto de ver pessoas, gosto de as ver entrar e a sair, gosto ouvir os cumprimentos, gosto do rebuliço, gosto de ver as pessoas a chegar e a partir, gosto de as ver a olharem umas para as outras (ás vezes gostava de saber o que pensam), gosto de ver os olhares a fugir quando notam que também estão a ser olhados de volta, gosto de cuscar o que as pessoas fazem enquanto esperam que o comboio chegue ao destino, gosto de saber o que as pessoas lêm e mais que isso gosto de ver caras, alegres, tristes, conformadas, carrancudas, indiferentes, sorridentes, bonitas, feias, novas e velhas pois tal como o silêncio, esse rebuliço e o facto de ver pessoas (ainda que anónimas) traz-me conforto.

A propósito

A s. colocou o dedo na ferida, 2006 tem de ser um ano bom para mim, tal como 2004 tinha que ser e como 2005 tinha que ser e nenhum deles o foi. E para que o ano fosse bom bastava apenas que a minha vida sentimental passasse a existir, sim é apenas o velho sonho de encontrar alguém que nos preencha a vida. É esse o meu desejo para 2006.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Portuguezinho

Quando soube que ia perder o emprego, um dos primeiros pensamentos que me passou pela cabeça foi:
Se eu na próxima sexta-feira ganhasse o Euromilhões já não precisava de procurar um emprego.

É nestas pequenas coisas que vejo que sou português da raiz dos pés até a ponta dos cabelos.

Ano velho, Ano Novo

O ano velho acabou com um choque, um mês antes do ano terminar disseram-me: "A empresa já não deseja contar com a tua colaboração para o próximo ano.", e eu tá bem, sim senhor. Toca a refazer o meu curriculum com todo o cuidado e a enviar alguns a ver o que saía, enviei apenas 4 até porque posteriormente decidi que precisava de alguns dias de férias (coisa que já não vejo há demasiado tempo).
Felizmente a coisa até correu bem e, após uma entrevista e a minha decisão positiva comecei o dia 2 a trabalhar num novo emprego, ainda que temporário. Como principal desvantagem tem a deslocação que tenho de fazer para o Porto que implica que eu faça quase uma hora de comboio mais 15 minutos de metro, que implica que eu acorde bastante cedo e chegue a casa bastante tarde, o que me deixa com pouco tempo livre e muito cansado, pelo menos enquanto não me adaptar.
Ontem telefonaram-me de uma das outras empresas para onde enviei o curriculum tive de declinar mas fiquei de reenviar o meu curriculum quando terminar pelo Porto. Mesmo assim as coisas parecem estar encaminhadas. Enviei quatro curriculums e de 2 obtive resposta, de uma dessas respostas resultou um emprego e da outra pode vir a resultar.
Estou contente, olhando para o que se passa em Portugal não ter ficado nenhum dia desempregado é mesmo muito bom.

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Aprender

Hoje de manhã aprendi porque razão não se deve agitar um iogurte líquido sem que este tenha a tampa colocada.

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Cabeça no ar

Estou a ficar perito a perder coisas tão grandes como comboios e metros. Em 2 dias Já perdi 3 comboios e 1 metro.