Autodescontrolo

segunda-feira, dezembro 26, 2005

Bons sinais

Este ano pela primeira vez soube exactamente o que pedir e não foi nada que pudesse ser embrulhado. Não recebi quaisquer prendas mas dei. Soube muito bem e houve um menino que ficou muito contente, dei-me conta de uma realidade o meu afilhado já tem 10 anos já são dois dígitos, daqui a nada é adolescente, é melhor aproveitar estas pequenas alegrias enquanto posso.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Google Zeitgeist

Como já vem sendo hábito todos os anos (desde que o Google existe) saiu o Google Zeitgeist 2005. São alguns dados retirados das milhares de pesquisas efectuadas anualmente no Google e que espelham os nossos hábitos de pesquisa, bem como a nossa reacção ao que vai acontecendo no mundo.

Como exemplo podemos apreciar o impacto dos desastres naturais nas pesquisas no Google (faltam alguns desastres naturais de grande impacto, como o sismo no Pasquistão que na minha opinião não teve a atenção devida em comparação com por exemplo o furação Katrina):

Nature Google Zeitgeist

O Google Zeitgeist, é actualizado regularmente com edições semanais e mensais (para além da anual) e que reflectem tendências, modas e padrões interessantes.

Vício

É um jogo, joga-se em grupo, tem cartões com conceitos agrupados em categorias, um tabuleiro, um dado, tempo limite para cada prova, caneta ou lápis e papel para desenhar. Sempre o desdenhei em detrenimento de outros jogos como o Trivial Pursuit, o Monopoly ou o Party, mas agora com muito prazer engulo o meu desdenho. É um prazer e um divertimento jogar o Pictinary, e mais que isso faz-me pensar em como transmitir uma ideia, um conceito, uma expressão ou algo físico (mais fácil) a outra pessoa recorrendo apenas ao desenho. E enquanto o que tem existência física é (normalmente) mais simples, o que existe no domínio das ideias e dos conceitos é bem mais difícil e interessante. Muitas vezes os resultados são hilariantes, e aquele "Ah, pois era no fim." faz parecer óbvio o que aparentemente não tinha qualquer sentido. A forma como tentamos fazer transmitir a ideia ou o conceito também é muito interessante, podemos tentar fazê-lo directamente, por associação, por jogo de desenhos ou por outra coisa qualquer, é que vale tudo desde que possa ser desenhado, e mais importante que a qualidade do desenho é a capacidade de transmitir a ideia do desenho. Estou agradavelmente supreendido com o jogo e com os momentos que me tem proporcinado.
Rendido, viciado e a fazer contas de cabeça ao orçamento para poder ter um (na minha idade já o Pai Natal não me vale).

ps: recorrentemente, em estados de delírio, penso para mim... "como é que eu desenhava isto..."

Comida

A semana anterior e a actual têm sido pesadas, e isto porque vão acontecendo almoços atrás de almoços e jantares atrás de jantares. Ora da empresa, ora de despedida da empresa, ora com amigos que já não vejo há muito, ora com amigos que vejo todos os dias, ora com amigos com os quais combino e faço jantares todas as semanas. Acumulando isto tudo com a época do Natal muito dada a exageros, o resultado não vai ser nada bonito de se ver.

terça-feira, dezembro 20, 2005

Intervalo

Ontem a noite foi longa com direito a intervalo. Foi longa porque o cansaço pesou na hora de escolher a hora () para me deitar. O exagero que cometi antes de me deitar (as bolachas eram boas e eu estava no meu estado glutão) encarregou-se de me acordar a meio da noite.

Acordei completamente desperto e dos vários livros que tinha na mesa de cabeceira houve um que sorriu maroto e eu não me fiz rogado.

Um chá, umas bolachas e um zapping rápido pelos canais a horas impróprias fizeram-me deixar o livro por um bocado. No canal AXN as legendas estavam encravadas na seguinte frase, "Algema-lhe o cu.", pareceu-me muito adequado ao filme.

Pouco mais me lembro do que vi, o chá e as bolachas deviam estar a toldar-me a visão, os chamamentos do quentinho da minha cama e do livro ecoavam pelo corredor.
Acabei o livro e dei por terminado o intervalo entre sonos.

ps: o livro para além do prazer que a leitura me proporcionou (a falta de outros), ainda me recordou uma frase do documentário Autografia (que retrata a vida de Mario Cesariny) que me tinha ficado na memória (a memória é que é má):
Para que é que a vida serve? Para foder, que é muito bom. Para amar. E para morrer.

Embaraço

Senti-me profundamente embaraçado quando no parque de estacionamento de um daqueles hipermercados muito grandes andava feito barata tonta a procura do meu carro. Ia socorrer-me de um cliché e dizer que "a idade não perdoa" mas a idade não tem que perdoar, faz apenas aquilo que lhe é devido e fá-lo muito bem.

Em grande estilo

Ainda apenas com um post e já a falhar redondamente (ou ao quadrado, parece-me que as formas geométricas conseguem dar uma perspectiva muito visual dos falhanços) num dos objectivos que queria atingir neste blog. Neste blog, pensei eu inocentemente (em algumas pequenas coisas sou muito inocente, normalmente nas que importam), vou conseguir escrever tudo o que me passa na cabeça e não me vou censurar. Erro e dos grandes porque a cabeça que escreveu em outros blogs é exactamente a mesma que escreve este, ao menos em alguma coisa sou coerente, e um post que devia ter sido o segundo já foi para o lixo.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Mais um...

Não sei o que espero conseguir com isto pois apenas quero escrever, no entanto a minha natureza humana atraiçoa-me, quero ser lido, quero atenção, quero que me digam que sou bom (se é verdade ou não pouco importa), quero que me dêm mimos e muitos. Sei que não vou conseguir isto aqui, mas que raio apetece-me acreditar que sim. E não, não sou novato nestas andanças, por isso que comecem os jogos, ou que acabem!

ps: Estes "primeiros posts" são mesmo uma seca.