Não (à oitava)
Não passa um dia em que uma certa saudade bata cá dentro, em que um sem número de recordações que deviam estar quietinhas saltam como pipocas em fila à espera da sua vez. Será que ainda sem como é? Como se sente? Ou como se faz? Onde está tudo que não vejo e não sei quando voltarei a ver... impaciento-me pois tick! tack! tick! tack!... e a ausência ruge, moí mais um bocadinho. Não a ausência do que se teve, mas do que teima em não aparecer. Alguém viu o sol? Teima em não aparecer e... está frio, muito frio. Tunel? Não sei sequer se estou num, nenhum ponto de luz... nada! Sempre ouvi dizer que no início era o nada, mas o início já foi então em que ponto estou eu, e terá retorno? Nem sei onde fica o frente e o atrás. Chão, quem falou em chão? Mas também não caio. Se ao menos caisse já ficava a saber onde era o fundo. Termina aqui, ao menos a sensação de controlo.
4 Comments:
At 4:45 da tarde, Anónimo said…
Experimenta cantar uma oitava abaixo. ;)
At 4:52 da tarde, Anónimo said…
Cantar para o bem das pessoas é melhor não, agora dar uns acordes uma oitava abaixo já é possivel ;)
At 10:09 da tarde, Anónimo said…
o não às vezes também faz parte ;)
beijinho
At 3:21 da tarde, Anónimo said…
Não faz nada ;)
beijinho
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