Pata na poça
Na quinta passada, já ao fim do dia e depois de um dia de cão, uma colaboradora da empresa teve a amabilidade de levar bolo pois era o seu aniversário. Depois de alguma insistência lá fui buscar uma fatia do tal bolo.
Quando lá chego olho para as velas e estão meias raspadas não se vendo os números do aniversário, e do alto da minha inocência (e cansaço) e ingenuidade eu pergunto, "Quantos anos faz?". Houve um momento de silêncio em que ela fingiu prestar unicamente atenção à fatia que cortava e depois disse entre dentes e bem baixinho, "Qua(...)renta.".
Eu acho que por momentos ela teve segundas intenções sobre o que realmente queria fazer com a faca... e não era cortar o bolo!
Peguei na minha fatia de bolo e sentei-me no meu lugar. Só nessa altura é que raciocinei e vi que tinha metido a pata na poça, mas mesmo com a força toda!
Quando lá chego olho para as velas e estão meias raspadas não se vendo os números do aniversário, e do alto da minha inocência (e cansaço) e ingenuidade eu pergunto, "Quantos anos faz?". Houve um momento de silêncio em que ela fingiu prestar unicamente atenção à fatia que cortava e depois disse entre dentes e bem baixinho, "Qua(...)renta.".
Eu acho que por momentos ela teve segundas intenções sobre o que realmente queria fazer com a faca... e não era cortar o bolo!
Peguei na minha fatia de bolo e sentei-me no meu lugar. Só nessa altura é que raciocinei e vi que tinha metido a pata na poça, mas mesmo com a força toda!
2 Comments:
At 12:43 da tarde, Anónimo said…
Eu acho que a partir do momento que alguém leva um bolo para festejar o seu aniversário deve estar à espera que lhe perguntem a idade. É o mínimo. Se não quer que lhe perguntem a idade reaja como que esse dia não tenha a menor importância.
At 6:07 da tarde, Pedro said…
pitux, se calhar ela bem queria não lhe queria dar importância... o problema é que existem sempre pessoas que sabem quando fazemos anos.
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